

Alguns jogadores ainda assobram as lembranças dos torcedores, como Alex Mineiro, Osmar, Kaê, entre outros. Poderia até citar o Keirrison, hoje no Santos, que teve um começo arrasador, sucumbia miseravelmente nas decisões, quando era necessário puxar a responsabilidade. O que parece é que, desde que Vágner Love foi para a Europa em sua primeira passagem, a camisa 9 do Alviverde possui algum tipo de "maldição". E ainda não houve alguém para vestir a camisa, nos dois sentidos da expressão mesmo.
O próprio "artilheiro do amor" sentiu o gostinho de sua própria "maldição". Em sua segunda passagem, em 2009, o seu rendimento não agradava uma pequena parte daquilo que se intitulam "torcedores", que, em um ato completamente lastimável, agrediram o jogador dentro de uma agência bancária, motivando ainda mais a vontade do jogador de deixar o clube. Love acabou se transferindo para o Flamengo, aumentando ainda mais o drama no Palmeiras.
Claro que existi

Já foi anunciada a contratação do atacante Wellington Paulista, ex-Botafogo e Cruzeiro. Pode-se analisá-lo de duas, ou até três, formas diferentes. Na época do Alvinegro carioca era o jogador de referência, decisivo e goleador, até certo tempo, mas acabou caindo de produção. Se for assim, será apenas mais um na história do Palmeiras. No Cruzeiro, formou dupla com Kléber, marcando 26 gols e conquistou o vice-campeonato da Libertadores de 2009. Foi aguerrido, frio para concluir e teve até um pouco de sorte. Assim espera o torcedor palmeirense, e não o atual atacante do time mineiro, que amarga o banco de reservas, quando é relacionado. A torcida carece, o Kléber pediu, Felipão aprovou e a diretoria se mexeu, mas apenas o tempo e, principalmente, os gols, vão dizer se Wellington Paulista irá desfazer ou ser apenas mais uma nova vítima da "maldição da camisa 9 palmeirense".
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