
Um jogo que já se previa truncado e difícil pelo atual momento da seleção brasileira, acabou sendo definido em uma falha individual de Thiago Silva, que resultou no derradeiro pênalti de empate da seleção paraguaia.
O resto da história se credita aos pênaltis, que é definido muito mais na emoção do que na razão.
Ainda assim, antes do famoso hábito de se procurar culpados e "viroses", é preciso analisar tudo de bom e de ruim que se teve nesta Copa América.
Uma seleção em reconstrução dos 7x1 da Copa, de uma geração que não foi preparada adequadamente para receber a responsabilidade de carregar sozinha, toda uma carga de pressão por resultados imediatos que se esperam da seleção mais vitoriosa do mundo.
Se teve um erro, foi lá em 2010, quando ao perder para Holanda nas quartas de final da Copa, foi jogado no lixo todo um trabalho bem feito que vinha sendo feito pelo próprio Dunga na época.
Dali em diante, juntamente com outros fatores, o Brasil viveu de inconstâncias e ilusões, diferentemente do que vinha sendo feito por Dunga pré 2010, onde foi vitorioso nos campeonatos em que disputou, menos na Copa.
O Brasil perdeu em dobro para o Paraguai, em 2011 e 2015.
Só não poderá perder em dobro no seu planejamento, cometendo o erro de se apagar tudo que já foi feito até agora, assim como foi feito com Dunga, Mano Menezes e Felipão.
Luís Sérgio Carvalho
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